Tivemos muitos problemas com a empresa deste arquiteto, a Risk Design.
Ele não nos deu a atenção que deveria ter dado, atrasou em dois meses uma obra que teria que ficar pronta em 3 meses. Ele não tem uma equipe dele, pega um marceneiro ali, um vidraceiro em outro canto, gesseiro em outro e por aí vai. Enfim, quem se lascou fomos nós.
E continuávamos a tentar preencher o formulário de requisição de visto.
O tempo foi passando e chegou o dia da Celia passar uma semana em São Paulo.
Decidimos alugar um carro de sete lugares para levar todos os animais conosco, 2 cachorros e três gatos. E fomos todos para Cruzeiro, na casa da dona Laura, minha sogra.
A viagem foi longa e cansativa mas correu tudo bem.
No dia seguinte Celia iria para São Paulo passar uma semana e eu e Dudu ficaríamos na casa da dona Laura.
É assim foi. A semana correu tudo bem, Dudu curtiu com a vovó, visitou o vovô que fez pipa para ele e deu um baú todo decorado com pirogravuras, feitas por ele mesmo.
No penúltimo dia a Vagá deu uma mancada enorme. Eu, dona Laura e Dudu saímos para visitar umas amigas da dona Laura e quando voltamos a Vagá havia destruído as portas da casa. Neste momento dona Laura desistiu de ficar com ela.
Acho que a Vagá percebeu que eu a deixaria com a dona Laura e não aceitou.
Resumindo, Vagá teve que voltar conosco para Brasília. Era mais uma coisa a se pensar. O que faríamos com ela? Não havia mais tempo de preparar a documentação e mesmo assim, era possível que ela fugisse no meio da viagem para Londres, aí ela poderia sumir de vez.
Conversei com a Rita, uma amiga que é cuidadora e protetora de cães. Combinamos um preço e a Rita cuidaria dela até a nossa volta.
E como o tempo não para, o dia do embarque estava chegando. Nada estava dando certo e no dia 10/09 Célia teve que embarcar sozinha para Londres.
Antes dela embarcar conseguimos preencher o formulário de requisição do visto, mesmo com milhares de dúvidas.
Meu passaporte saiu e fui dar a entrada no pedido de visto. Muitas traduções juramentadas e documentos. Fui até o local para dar entrada no visto e não deu certo.
Tínhamos que ter preenchido duas requisições, uma para mim e outra para o Dudu, além de ter que levá-lo junto. Isto não dizia em lugar nenhum no site da embaixada inglesa. Outra coisa, havia uma tal de taxa de urgência, 630 reais. Caso se pague está taxa toda a documentação vai para São Paulo para ser analisada, caso contrário vai para Bogotá e demora mais ou menos uns 15 dias para voltar.
No primeiro dia que deixei a Vagá na Rita ela comeu a máquina do portão e foi eletrocutada, ficou um minuto mais ou menos tomando choque, chegou a desmaiar, quase morreu.
Tive que construir um canil com barras de ferro tipo portão de casa para que a Vagá não arrebentasse e colocar uma máquina nova no portão da Rita. Foi mais uma grana.